quarta-feira, 15 de julho de 2009

Recordar é viver: O arrastão... dos média

No jornalismo «não se pode fingir que o que se diz não tem resultados», afirmou a jornalista Diana Andringa em 2007 no portal ComUM.

Em 2005 o caso do Arrastão na praia de Carcavelos foi mais do que mediatizado. Quinhentas pessoas tinham invadido o areal da praia e «desataram a assaltar e a agredir os banhistas», como foi dito textualmente por um pivot bastante conhecido na praça. Por coincidência eram pretos e também só por acaso era dia 10 de Junho.

O que nunca foi mediatizado é que não estavam lá quinhentos criminosos, não houve invasão do areal, mas num ponto nada mudou, era dia 10 de Junho.

«Era uma vez um arrastão», reportagem de Diana Andringa desmonta um acontecimento que se veio a revelar num fenómeno que abre a porta à reflexão a todos os profissionais do jornalismo.

Nunca é de mais recordar este excelente trabalho, especialmente numa fase em que a rapidez é cada vez mais a palavra de ordem, numa classe que enfrenta um período turbulento em que a precariedade aliada à lógica comercial dos administradores das empresas que detêm os órgãos de comunicação social podem influenciar directamente no desempenho profissional.

Era uma vez um arrastão:



Entrevista com Diana Andringo sobre reportagem:

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