Dezembro de 1991. Uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem. Pare, Escute, Olhe é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.
«Cardinali ameaça ir viver para Espanha». É o título de uma notícia que, para além de fazer tremer qualquer português pela possibilidade que se põe, refere o descontentamento de Victor Hugo Cardinali perante a lei da proibição de animais no circo.
Indignado com a medida e no alto da sua inteligência, que quase consegue chegar ao nível da de um animal de circo, afirmou em tom irónico que «aqui (Portugal) ficam aqueles que são muito evoluídos, que defendem que os animais no circo não podem estar, mas que os homens podem casar uns com os outros».
Ora, perante declarações tão iluminadas, e acrescentando apenas um «já vais tarde», aquilo que se põe é alterar o título da notícia para algo mais longo mas também mais preciso como: «Cardinali ameaça sair de país que equaciona votar casamento homossexual para país onde os homens já podem casar uns com os outros».
A verdade é que o peixe antes de morder também escolhe o isco. E a «raia miúda» escolhe o isco mais suculento, com melhor vista, o que à partida é banquete garantido. Animal estúpido, de memória curta, morde o isco, morde também o anzol e assim morre.
Crise!? Desemprego!? Filas? Centro de Emprego!? Tristeza?? Desespero?? Então este vídeo é para si...
Só podia acontecer numa cidade como Barcelona, daquelas onde há espaço para (quase) tudo. Já sabíamos que os espanhóis são mais alegres que os lusos, mas.... uma festa no Centro de Emprego?
«Todos os dados (científicos) que vimos mostram que uma dose é suficiente» - Marie-Paule Kieny, responsável pela investigação de vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde).
Após esta declaração da OMS, a União Europeia (UE) vai ponderar se vai recomendar só uma dose (uma injecção) para a vacinação da gripe A. Actualmente são recomendadas duas doses (duas injecções).
A comissária europeia da saúde Androulla Vassiliouen, afirmou que a Agência Europeia do Medicamento vai também estudar esta hipótese de redução da dose e que se pronunciará na próxima semana.
A redução para só uma dose, implica que os stocks de cada estado-membro duplicam automaticamente. O planeamento da aquisição foi elaborado com base no pressuposto que seria necessário administrar duas doses por pessoa a vacinar.
O que não deixa de ser estranho é a afirmação de Marie-Paule Kieny, quando afirma: «todos os dados (científicos) que vimos mostram que uma dose é suficiente».
Então em que tipo de dados se baseou todo o mundo para definir que eram necessárias duas doses?
Espero que não tenha sido com dados económicos...das farmacêuticas....
Será que a segunda dose potencia, eventuais efeitos secundários, só conhecidos agora com o início da vacinação em massa?
A partir de hoje renasce uma esperança na defesa dos direitos dos animais selvagens e domésticos nos circos.
A portaria nº1226/2009 de 12 de Outubro limita a posse de vários tipos de animais, desde primatas, felinos, canídeos, répteis, focas, rinocerontes, avestruzes, elefantes, etc.. Na prática espero que haja fiscalização e cumprimento desta legislação e que a curto/médio prazo signifique o fim do degradante espectáculo que constitui o circo com animais.
Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos.
Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis.
Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.
Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço.
O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?
Estão neste momento, no programa «Prós e Contras», na RTP1, os principais responsáveis pela informação em Portugal a discutir a propósito do caso das escutas e a dizer que basicamente não sabem como é que as notícias que eles publicaram saíram cá para fora.
Fica a frase de José Alberto Carvalho: «Inventamos (os média) o caso das escutas. As escutas nunca existiram. Toda a gente concorda com isso».
Decerto que Narciso Miranda neste momento terá vontade de estar longe de Matosinhos. Fica aqui então a sugestão e até mesmo o receituário para a cura da depressão pós-eleitoral. O caminho até à Galiza não é assim tão distante, no entanto, na impossibilidade de subir até ao país vizinho, Narciso pode sempre comprar o jornal espanhol e ler o penúltimo parágrafo.
Teresa Forcades é freira beneditina catalã, doutorada em saúde pública que recentemente exprimiu a sua opinião relativa à questão da gripe A.
Publicou também um vídeo no Youtube. Recentemente o JN escreveu sobre este caso, ler notícia aqui.
O seguinte texto foi retirado na íntegra deste site. Por uma questão de economia de espaço omiti as referências bibliográficas neste post, que podem ser consultados no site.
Este documento es una traducción del original catalán que puede encontrarse en el bloc de Teresa Forcades en www.catalunyareligio.cat
1. DATOS CIENTÍFICOS
- Los dos primeros casos conocidos de la nueva gripe (virus A/H1N1 cepa S-OIV) se diagnosticaron en California (EEUU) el día 17 de abril de 2009 [1]
- La nueva gripe no es nueva porque sea del tipo A, ni tampoco porque sea del subtipo H1N1: la epidemia de gripe de 1918 fue del tipo A/H1N1 y desde 1977 los virus A/H1N1 forman parte de la temporada de gripe de cada año [2]; lo único que es nuevo es la cepa S-OIV [3] [4]
- Un 33% de las personas mayores de 60 años parecen tener inmunidad para el virus de la nueva gripe [5]
- Desde su inicio hasta el 15 de septiembre del 2009, han muerto de esta gripe 137 personas en Europa y 3.559 en todo el mundo [6]; hay que tener en cuenta que cada año mueren en Europa entre 40.000 y 220.000 personas a causa de la gripe [7]
- Tal y como han manifestado públicamente reconocidos profesionales de la salud – entre ellos el Dr. Bernard Debré (miembro del comité nacional de ética de Francia) y el Dr. Juan José Rodríguez Sendín (presidente de la asociación de colegios de médicos del Estado Español) – , los datos obtenidos de la temporada de gripe que ya han pasado los países del hemisferio sur, demuestran que la tasa de mortalidad y de complicaciones de la nueva gripe es inferior a la de la gripe de cada año [8]
2. IRREGULARIDADES QUE HAY QUE EXPLICAR
- A finales de enero del 2009, la filial austríaca de la farmacéutica norteamericana Baxter distribuyó a 16 laboratorios de Austria, Alemania, la República Checa y Eslovenia, 72 Kg. de material para preparar miles de vacunas contra el virus de la gripe estacional; las vacunas tenían que ser administradas a la población de estos países durante los meses de febrero-marzo; antes de que ninguna de estas vacunas fuese administrada, un técnico de laboratorio de la empresa BioTest de la República Checa decidió por su cuenta probar las vacunas en hurones, que son los animales que desde 1918 se utilizan para estudiar las vacunas de la gripe; todos los hurones vacunados murieron; se investigó entonces en qué consistía exactamente el material enviado por la casa Baxter y se descubrió que contenía virus vivos de la gripe aviar (virus A/H5N1) combinados con virus vivos de la gripe de cada año (virus A/H3N2); si esta contaminación no se hubiese descubierto a tiempo, la pandemia que sin base real están anunciando las autoridades sanitarias globales (OMS) y nacionales, ahora seria una espantosa realidad; esta combinación de virus vivos puede ser especialmente letal porque combina un virus que tiene un 60% de mortalidad pero es poco contagioso (el virus de la gripe aviar) con otro que tiene una mortalidad muy baja pero con una gran capacidad de contagio (un virus de los de la gripe de cada año) [9]
- El 29 de abril del 2009, cuando hacía sólo 12 días que se habían detectado los dos primeros casos de la nueva gripe, la Dra. Margaret Chan, directora general de la OMS, declaró que el nivel de alerta por peligro de pandemia se encontraba en fase 5 y ordenó que todos los gobiernos de los estados miembros de la OMS activasen planes de emergencia y de alerta sanitaria máxima.
Un mes más tarde, el 11 de junio del 2009, la Dra. Chan declaró que en el mundo ya teníamos una pandemia (fase 6) causada por el virus A/H1N1 S-OIV [10];
¿Cómo pudo declarar algo así cuando, de acuerdo con los datos científicos expuestos más arriba, la nueva gripe es en realidad más benigna que la gripe de cada año y, además, no es un virus nuevo y ya existe parte de la población que tiene inmunidad?
Lo pudo declarar porque en el mes de mayo la OMS había cambiado la definición de pandemia; antes de mayo del 2009 para poder declarar una pandemia era necesario que muriese a causa de un agente infeccioso una proporción significativa de la población; este requerimiento – que es el único que da sentido a la noción clínica de pandemia y a las medidas políticas que se le asocian – fue eliminado de la definición el mes de mayo del 2009 [11], después que el 26 de abril los EEUU se hubiesen declarado en “estado de emergencia sanitaria nacional”, cuando en todo el país sólo había habido 20 personas infectadas de la nueva gripe y ninguna de ellas había muerto [12]
3. CONSECUENCIAS POLÍTICAS DE LA DECLARACIÓN DE "PANDEMIA"
- En el contexto de una pandemia es posible declarar la vacuna obligatoria para determinados grupos de personas o incluso para el conjunto de los ciudadanos [13]
- ¿Qué le puede ocurrir a una persona que decida no vacunarse?
Mientras no se haya decretado que la vacuna es obligatoria, no le puede ocurrir nada; ahora bien, si llegase a decretarse la obligatoriedad, el estado tiene la obligación de hacer cumplir la ley imponiendo multa o prisión (en el estado de Massachussetts la multa propuesta para este caso podría llegar a los 1.000 dólares por día que pasa sin que te vacunes [14])
- Frente a esto, hay quien puede pensar: si me obligan, pues me vacuno y ya está, total, la vacuna es más o menos como la de cada año, tampoco hay para tanto…
- Es necesario que se sepa que hay tres novedades que hacen que la vacuna de la nueva gripe sea diferente a la de cada año:
La primera novedad es que la mayoría de los laboratorios están diseñando la vacuna de manera que con una sola inyección no sea suficiente y sean necesarias dos; la OMS recomienda también que no se deje de administrar la vacuna de la gripe estacional; quién siga estas recomendaciones de la OMS se expone a ser inyectado tres veces; esto es una novedad que teóricamente multiplica por tres los posibles efectos secundarios, pero en realidad nadie sabe qué efectos puede causar, pues nunca antes se había hecho algo así.
La segunda novedad es que algunos de los laboratorios responsables han decidido añadir a la vacuna coadyuvantes más potentes que los utilizados hasta ahora en la vacuna anual; los coadyuvantes son sustancias que se añaden a la vacuna para estimular el sistema inmunitario; la vacuna de la nueva gripe que está fabricando el laboratorio Glaxo-Smith-Kline, por ejemplo, contiene un coadyuvante llamado AS03 (una combinación de escualeno y polisorbato que multiplica por diez la respuesta inmunitaria; el problema con esto es que nadie puede asegurar que este estímulo artificial del sistema inmunitario no provoque enfermedades auto inmunitarias graves al cabo de un tiempo (como la parálisis ascendente de Guillain-Barré) [15];
La tercera novedad, que distingue la vacuna de la nueva gripe de la vacuna de cada año, es que las compañías farmacéuticas que la fabrican están exigiendo a los estados que firmen acuerdos que les proporcionen impunidad en caso de que las vacunas tengan más efectos secundarios de los previstos (ej: está previsto que la parálisis de Guillain-Barré afecte a unas 10 personas de cada millón que se vacunen); los EEUU ya han firmado un acuerdo que libera tanto a los políticos como a las farmacéuticas de toda responsabilidad por los posibles efectos secundarios de la vacuna [16]. UNA REFLEXIÓN
Si el envío de material contaminado que fabricó la casa Baxter en enero no hubiese sido casualmente descubierto, se habría producido efectivamente la gravísima pandemia con el potencial de causar la muerte de millones de personas que algunos están anunciando.
Es inexplicable la falta de resonancia política i mediática de lo que ocurrió en febrero en el laboratorio checo. Aún es más inexplicable el grado de irresponsabilidad demostrado por la OMS, por los gobiernos y por las agencias de control y prevención de enfermedades en declarar una pandemia y promover un nivel de alerta sanitaria máxima sin base real.
Es irresponsable e inexplicable hasta extremos inconcebibles la billonaria inversión de euros obtenidos del erario público destinados a fabricar millones y millones de dosis de vacuna contra una pandemia inexistente, mientras no hay suficiente dinero para ayudar a millones de personas (más de 5 millones sólo en los EEUU) que a causa de la crisis han perdido su trabajo y su casa.
Mientras no se aclaren estos hechos, el riesgo de que puedan distribuirse vacunas contaminadas este invierno y el riesgo de que puedan llegar a adoptarse medidas legales coercitivas para forzar la vacunación, son riesgos reales que en ningún caso hay que infravalorar.
En caso de que la gripe siga tan benigna como hasta ahora, no tiene ningún sentido exponerse al riesgo de recibir una vacuna contaminada o de sufrir una parálisis de Guillain-Barré.En caso de que la gripe se agrave de forma inesperada, como ya hace meses que anuncian sin tener ninguna base científica un número sorprendente de altos cargos – entre ellos la directora general de la OMS –, y de repente empiecen a morir a causa de la gripe muchas más personas de lo que es habitual, aún tendrá menos sentido dejarse presionar para vacunarse, porque una sorpresa así sólo podrá significar dos cosas:
1. que el virus de la gripe A que ahora circula ha sufrido una mutación;
2.- que está circulando otro (o otros) virus. En ambos casos la vacuna que se está preparando ahora no serviría para nada y, teniendo en cuenta lo que ocurrió en enero con la casa Baxter, pudiera ser que incluso fuera la vía de transmisión de la enfermedad. UNA PROPUESTA
Mi propuesta es clara:
- Además de mantener la calma, tomar precauciones sensatas para evitar el contagio y no dejarse vacunar, cosa que ya proponen muchas personas con sentido común en nuestro país
- Hago un llamamiento a activar con carácter urgente los mecanismos legales y de participación ciudadana necesarios para asegurar de forma rotunda que no se podrá forzar a nadie en nuestro país a ser vacunado en contra de su voluntad, y que los que decidan libremente vacunarse no serán privados del derecho a exigir responsabilidades ni del derecho a ser compensados económicamente (ellos o sus familiares) en caso que la vacuna les cause una enfermedad grave o la muerte.
ACTUALIZAÇÃO:
Já é possível encontrar a tradução para português aqui.
Um estudo da Deloitte e da Intelligent Life Solutions estima que os custos para o Estado português com a gripe A podem situar-se entre 330 a 500 milhões de euros, dependo da evolução da suposta pandemia perigosa.
Os valores
45 milhões de euros foi quanto o Estado português já gastou com a compra à Glaxo Smith Kline (GSK) de 6 milhões de doses de vacinas da gripe A. Anteriormente tinham sido já desembolsados 22,5 milhões de euros com a aquisição à Roche do anti-viral Oseltamivir, quando se abateu o medo devido à gripe das aves.
Total de gastos directos: 67,5 milhões de euros.
O estudo referido contempla os custos directos e indirectos, ou seja os 67,5 milhões mais as perdas resultantes da eventuais perdas em IRS, as contribuições para a Segurança Social e subsídio de doença.
Total de custos (directos+indirectos): 330 a 500 milhões de euros.
A nível mundial a GSK já vendeu perto de 440 milhões de doses, originando lucros astronómicos para a empresa. A Roche estima que este ano as vendas atingam os 1,3 mil milhões de euros a nível mundial.
Em Portugal a vacinação da gripe A inicia-se a 26 de Outubro.
Ouvi este comentário hoje de manhã dentro de um transporte público do Porto. Referia-se obviamente à candidata Elisa Ferreira e às suas interrupções constantes dos outros candidatos.
Assisti involuntáriamente a parte de uma conversa entre duas senhoras que comentavam o debate televisivo que decorreu ontem à noite entre os candidatos à Câmara Municipal do Porto transmitido pela RTP1.
O modo com que os candidatos se expressam também conta para a credibilidade junto dos eleitores. Veja-se o exemplo do candidato João Pinto do PCTP/MRPP: tem tanta dificuldade em expressar uma ideia concreta no tempo que lhe é concedido que acaba por perder credibilidade.
Com Elisa Ferreira o caso é diferente mas análogo. Também não transmite ideias com confiança e clareza suficiente, além de interromper sistemáticamente os demais participantes.
Rui Rio e Rui Sá, são os candidatos que têm as melhores capacidades de discurso São capazes de verbalizar as ideias. E isso conta junto do eleitorado.
Ainda no tema da gripe A (H1N1), não pode ser deixada passar ao lado a constante má informação, nomeadamente as incongruências denotadas respectivamente aos números apresentados por parte dos média.
Nesta quinta-feira, o jornal da uma da RTP1 afirma que «na última semana 1770 pessoas foram infectadas com o vírus da gripe A (H1N1)». Em contraponto a jornal Público, do mesmo dia, refere que «na última semana, surgiram 1772 novos casos de gripe A e sazonal».
Das duas uma, ou um dos dois órgãos de comunicação apresenta dados incorrectos ou então, num exercício matemático muito em cima do joelho, conclui-se que apenas dois casos são de gripe sazonal...
Quem afirma é o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, à agência Lusa.
O bastonário afirma também que «existe excesso de alarme» na resposta à gripe H1N1 e que «não é preciso andarmos todos assustados».
Fizeram-se centenas de milhões de vacinas para esta gripe, os lucros das empresas farmacêuticas são enormíssimos, assim como os lucros das empresas associadas a produtos de desinfecção e de protecção.
E depois são os próprios médicos a dizerem que não passa de uma gripe normal.
Como é possível deixar de pensar em aproveitamento e empolação da gravidade da situação com prováveis objectivos escondidos?
Ora aqui está um documentário elaborado pela Channel 4. Polémico sem dúvida mas com uma temática muito interessante.
Aborda e põe em causa o facto das emissões antropogénicas do gás de efeito de estufa, dióxido de carbono (CO2), serem ou não responsáveis pelas denominadas alterações climáticas e pelo fenómeno de aquecimento global.
Sobre este tema há mesmo muito para falar, debater e questionar: desde a base científica que prova ou não estas ocorrências; à identificação dos interesses económicos e políticos que estão subjacentes; ou se existe ou não uma censura e um descrédito de quem questiona os factos, dos cientistas em particular; etc..
Fica a sugestão para aqueles que independentemente de terem opinião formada ou não sobre este assunto, gostam de questionar os factos. Relembro que questionar e pôr em causa factos, é a base do método científico, não sendo nenhuma heresia questionar factos que nos são dados e apresentados como indiscutíveis.
The Great Global Warming Swindle (IMDB) dividido em partes e legendado em português. Boa sessão! <
Segundo a organização Transparência Internacional, Portugal é o 32º país menos corrupto num universo de 180 países analisados. No estudo anterior ocupávamos a 28ª posição.
Os três países menos corruptos de acordo com o estudo são: a Dinamarca, a Suécia e a Nova Zelândia. No fim da tabela está a Somália, que é considerado o país mais corrupto do estudo.
Em Portugal a regra geral é: ninguém “grande” vai preso ou é acusado de corrupção, julgado e condenado. É o país das cunhas, dos favores por debaixo da mesa e da impunidade.
As razões da manifestação. Informação, não ao acorrentamento.
Direito de saber, direito de informar
Projectos de lei que acorrentam. Fortes acções em tribunal. Afrontas públicas diárias por parte dos poderosos começando pelo Primeiro-ministro [Berlusconi], contra jornais e jornalistas considerados incómodos. Uma ameaça total para quem trabalha com informação. Um ataque ao direito dos italianos e italianas de conheçer os acontecimentos importantes.
O alarme é imenso por todo o país. Não é a primeira vez que foi necessária uma mobilização contra o governo, incluso contra governos distintos do actual. Hoje em dia estamos em perigo, com ataques sem precedentes.
Os jornalistas não se deixarão amordaçar. Apelamos ao mundo do jornalismo e à sociedade civil para evitar este perigo. A informação é o pilar da democracia e o dever de informar não serve quem está no poder.
A Associação Nacional de Imprensa Italiana considera que cada ferida causada nos meios de comunicação afecta as liberdades de todos. Por esta razão a Associação Nacional de Imprensa Italiana apela a todas as forças sociais, sindicais, associativas e a todos os cidadãos sem distinção partidária que participem nesta iniciativa em Roma.
Defenderemos os princípios e valores do artigo 21 da Constituição e protegeremos o direito imprescindível de cada cidadão a uma informação livre, completa e plural. Uma informação sem qualquer tipo de mordaça. Associação Nacional de Imprensa Italiana.
Tradução de AAA.
Estas foram as razões apontadas pela Associação Nacional de Imprensa Italiana para convocar a manifestação que teve lugar hoje em Roma. Mais de 100.000 pessoas responderam ao apelo. Um multidão de gente encheu a Piazza del Popolo, entre os quais o escritor italiano Roberto Saviano, que desde a publicação do livro Gomorra tem a cabeça a prémio pela máfia napolitana.
Berlusconi é o grande visado desta manifestação. Vejamos algumas das razões: accionou uma acção legal contra o jornal diário Republica por ter publicado artigos que denunciaram o envolvimento do Primeiro-ministro italiano com prostitutas e usos de cocaína; accionou acções legais contra o diário L'Unità pela publicação de artigos que o relacionam com prostitutas; Berlusconi é proprietário do grupo editorial Mediaset que controla os canais televisivos Rete4, Canale 5 e Italia 1. O canal público Rai acaba também por estar teoricamente sob influência do governo, porque este pode eleger os directores da Rai. Dito isto é óbvio que os riscos para a informação livre são enormes.
Ora este assunto não é alheio aos portugueses. Actualmente vivemos episódios com contornos duvidosos. Claro que em Portugal nada disto interessa a ninguém, quer dizer durante uns dias até se fala disso nas notícias e até chega a ser conversa de café. Mas a verdade é que ninguém leva a sério estes assuntos, muito menos ninguém sai para a rua massivamente como os italianos o fizeram.
Cá, cada qual sabe de si e não quer é ter muitas chatiçes.
....talvez valha a pena recordar aqui o que o falascreve disse sobre o Tratado de Lisboa e o referendo irlandês...
Estamos todos muitos expectantes sobre a decisão dos irlandeses. De certo modo estão a decidir o futuro deles próprios mas também dos restantes europeus. A vitória do SIM implica a ratificação e entrada em vigor do Tratado de Lisboa, por outro lado a vitória do NÃO implica das duas uma: ou muda-se o nome do texto pela terceira vez e mantém-se o conteúdo; ou então não sei que farão da Irlanda, dado que nesta democracia europeia não existe muito lugar para discórdia....
….Se o Presidente da República tem dúvidas sobre acessos indevidos ao seu computador pessoal.... talvez deveria ter pensado duas vezes antes de deixar passar leis como as que impõem a obrigatoriedade de instalação de chips nas matrículas e leis que impõem o registo de todas as comunicações móveis, fixas e de internet... e outras que tal.
É que quando o feitiço se vira contra o feitiçeiro é que são elas...
Na passada quarta-feira decorreu um debate na biblioteca de Serralves com os candidatos à Câmara Municipal do Porto (CMP) e transmitido em directo pela SIC Notícias.
Os candidatos à CMP
Este ano são cinco os candidatos ao lugar de Presidente da CMP: Rui Rio como candidato pela coligação PSD/CDS-PP, Elisa Ferreira como independente, Rui Sá pela CDU, João Teixeira Lopes pelo Bloco de Esquerda (BE) e João Pinto pelo PCTP/MRPP.
O debate
Ora bem, como começar... talvez pela candidata do PS...ups! Quero dizer pela candidata independente! Pois bem, quem viu o debate sabe o que quero dizer quando digo que foi um debate à moda do Porto! Elisa estava imparável, estava uma máquina de discussão e de ataque, ninguém conseguia silenciar a senhora, nem mesmo o pobre coitado jornalista da SIC Pedro Cruz. Apesar de lhe ter dito que era também necessário ouvir os restantes convidados e que já tinha o dobro do tempo dos outros candidatos a senhora não parava.
Até podia ter sido interessante aquele vomitar de palavras mas a verdade é que não foi. Não exprimia grandes ideias, não assumia uma posição clara sobre nada, demonstrava estar muito desfasada e afastada da cidade. É compreensível porque depois de andar por Lisboa como ministra e por Bruxelas como eurodeputada, vir para o Porto tem que se lhe diga! Acusou repetidamente Rui Rio de estar com «ar de superioridade» mas Elisa Ferreira a meu ver é que esteve com muita pouca humildade.
Chegou mesmo a afirmar que por ela o debate seria só a dois, um mano a mano entre ela e Rui Rio, e fundamentou essa escolha com o argumento de que eles os dois eram os únicos candidatos capazes de chegar ao trono da CMP. Ora esta afirmação é de uma falta de educação pessoal e política tremenda, além de desrespeitar outros candidatos presentes.
Parecia que estava a assistir a um suicídio político de Elisa Ferreira em directo na televisão. Ou então tenho parâmetros e valores muito diferentes do eleitorado-alvo da candidata independente.
Posto isto e agora?
Antes do debate e apesar de ainda não conhecer em detalhe o programa político de Elisa Ferreira, pensei que poderia ser a alternativa que procurava ao terceiro mandato de Rui Rio. Na quarta-feira caiu tudo por terra. João Teixeira Lopes é para esquecer porque o sr. não tem perfil, experiência nem competências para gerir uma cidade como o Porto. João Pinto do PCTP/MRPP, ainda pior. É um desconhecido e diga-se de passagem mostrou ter falta de à vontade para discursar e expor as ideias em público e em directo. Sobra Rui Sá, que além de Rui Rio, é sem dúvida o candidato que maior conhecimento tem da cidade do Porto e dos seus problemas. O candidato da CDU tem também ideias e alternativas alicerçadas pelo gosto e pela vontade de fazer algo de bom pelo Porto.
Como ontem comentava com AV, meu parceiro de escrita no falascvreve, é possível que Rui Rio esteja a preparar o salto para o cargo de líder do PSD para mais tarde tentar ser o nosso Primeiro-ministro. É uma suposição mirabolante como qualquer outra. E como comentei com AV, se assim for: depois de estar em S. Bento que mande uns milhõeszitos cá para o Norte que muita falta fazem!
O debate SIC Notícias com os candidatos à Câmara Municipal do Porto (várias partes)