segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cartões de boas festas e as Finanças

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Nesta altura do ano é costume receber e enviar cartões de boas festas e ao que parece a Direcção-geral de Impostos não ficou indiferente à época natalícia, decidindo enviar uns "cartões de boas festas" muito especiais.

Ler notícia aqui

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EUA: 100 mil milhões de dólares, quem dá mais?

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A conferência que decorre desde a semana passada em Copenhaga, Dinarmarca, tem sido um autêntico fracasso. Estão reunidos mais de 180 representantes de países do mundo inteiro que não querem ou não conseguem chegar a um acordo satisfatório.

Nada disto é novidade, já se sabia de antemão que a conferência seria mais um show mediático do que outra coisa. É uma conferência política, com agendas políticas nacionais, agendas geopolíticas e decerto que para alguns, uma oportunidade de gozar umas férias. Até foi anunciado na semana passada que os conferencistas não teriam que pagar por sexo nas casas de prostituição de Copenhaga!

Mas hoje eis que surge a esperança! ou melhor a falsa esperança.Uma esperança de quem não quer resolver a coisa mas tem de fazer algo pomposo à altura do seu status internacional, e bem à moda dos EUA não há melhor forma de o fazer do que atirar uns bons mil milhões de dólares para os ouvidos das pessoas.

"EUA concordam com 100 mil milhões de dólares para fundo climático",noticía hoje o jornal PÚBLICO. Aqui está a filosofia tradicional de que com dinheiro tudo se compra e tudo se resolve.

Os políticos adoram esta jogada: prometem hoje 100 mil milhões de dólares por ano (cerca de 69 mil milhões de euros!), mas (este mas é importante), só a partir de 2020.. nada mais do que a 11 anos de distância! Onde estarão os políticos em 2020?

Provavelmente descansados da vida a gozar de uma boa reforma...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Europol segue modelo do FBI segundo o DN

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...estamos continuamente no caminho da perda de soberania ou é impressão minha?

Ler notícia completa aqui

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Ó, ó, ó sr. deputado! Ó, ó, ó sr. deputado!"

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Ricardo Gonçalves vs. Maria José Nogueira Pinto
(clicar no link para ver o vídeo)

Fica por dizer na notícia do PÚBLICO que fora da sala Ricardo Gonçalves rasgou o fato e aplicou um duro Hadouken (bola de fogo) ao qual Maria Pinto respondeu com um fulminante Lightning Kick!!

Climategate: confronto na blogosfera

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Após a publicação no EXPRESSO de um artigo de opinião de José J. Delgado Domingos (professor catedrático do Instituto Superior Técnico), houve muita agitação na blogosfera.

Miguel B. Araújo no blogue AMBIO, propôs-se a «desmontar» o artigo do EXPRESSO através de este artigo.

A resposta de José J. Delgado Domingos não se fez esperar.

Para os interessados neste tema, aconselho vivamente seguir o debate que se avizinha no respeitado blogue AMBIO. Por vezes a linguagem pode desviar-se para pormenores técnicos demasiado complicados para o cidadão sem formação científica entender, mas para que haja rigor nos argumentos não é possível escapar à terminologia apropriada.

Espero que este debate sirva para entender que em ciência não existem verdades absolutas e que não se pode descredibilizar sem mais nem menos quem tem opiniões diferentes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Algum nonsense de Copenhaga

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Segundo a imprensa:

- mais de 1200 limosines;
- 5 carros eléctricos ou híbridos;
- 140 jactos privados;
- 41.000 toneladas de CO2eq. durante os 11 dias da Cimeira;

Mas não era suposto os participantes darem um bom exemplo? Sobretudo numa cidade com excelentes transportes públicos e numa Cimeira com tanto significado e simbolismo?

Não, eles dizem que depois compensam as emissões, ou seja, pagam por uns projectos quaisquer de redução de CO2 e está feito.

Enquanto as mentalidades não mudarem e o dinheiro comprar todas as soluções, continaremos a não atingir nada semelhante ao desenvolvimento sustentável.

Esta Cimeira está condenada ao fracasso e ao exibicionismo mediático.

Nada mais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O nuclear: um grande lobby

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É quase sempre assim: sempre que se fala de ambiente, fala-se de alterações climáticas, depois do CO2, em seguida da energias renováveis, quiçá de eólicas e de barragens, mas quase sempre a conversa acaba por ir dar ao controverso tema do nuclear.

Uns vêem o nuclear como solução para a questão energética, já que virtualmente não emite CO2, outros vêm no nuclear uma catástrofe eminente e uma tecnologia pouco segura, além da questão ainda por resolver dos resíduos nucleares.

A verdade é que queiramos quer não, Portugal importa energia eléctrica e parte dessa energia provém de centrais nucleares, somos portanto consumidores de energia nuclear. Para confirmar esta afirmação, faça favor de ver com atenção a sua factura de energia.

O nuclear nunca será opção viável para Portugal por várias razões. Uma, é que é simplesmente demasiado caro construir uma central deste tipo, ainda que o combustível seja muito barato. É portanto o contrário do que se passa numa central a gás natural ou a carvão: a construção é barata mas o combustível caro e será tendencialmente mais caro no futuro.

Actualmente apenas uma central nuclear está em construção na Europa, localiza-se na Finlândia e o consórcio debate-se com graves problemas a nível de financiamento, é simplesmente demasiado cara, está a demorar muito tempo para construir e para entrar em funcionamento.

Outra razão prende-se com a opinião e a aceitação pública deste tipo de tecnologia. Os portugueses não estão preparados para aceitar uma central nuclear no seu país. É precisamente aqui que entra o título deste post.

A indústria nuclear é uma fortíssima apoiante de todas as políticas e medidas que visem taxar, limitar, regular e comercializar o CO2. Porquê? Porque o sector energético é responsável por 2/3 das emissões de CO2. Que sorte! O nuclear preenche ambos os requisitos: produz energia eléctrica sem produzir CO2.

Não é de estranhar portanto que a industria nuclear seja um forte lobby ambiental. As motivações deste lobby são puramente económicas, é invocado o ambiente, mas apenas como fachada para amolecer os corações e mentes da sociedade.

A propósito, ler a notícia do PÚBLICO de hoje.

Nobel da Paz envia soldados para a guerra?

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Parece contraditório mas foi exactamente o que aconteceu. O homem galardoado com o prémio Nobel da Paz em 2009 ordenou o envio de cerca de 30 mil soldados norte-americanos para a guerra que os EUA travam no Afeganistão.

Será que salvar perús no dia de Acção de Graças "compensa" o envio de soldados para a guerra aos olhos do comité do Nobel da Paz?

Mais um português a subir bem na vida

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Pois é, depois de personalidades como Durão Barroso, Jorge Sampaio e António Guterres, chega agora a vez de Vítor Constâncio subir aos palcos internacionais.

Segundo a imprensa, o actual governador do Banco de Portugal é o candidato mais provável a assumir o cargo da vice-presidência do Banco Central Europeu.

Depois de tantas comissões de inquérito em Portugal, é tempo de umas boas férias no estrangeiro...

"Please help the world"

É o título do filme de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP15) que teve início hoje em Copenhaga, Dinamarca.



Algumas das partes do filme até faz lembrar os filmes catastróficos de Hollywood.

Google guardará o histórico dos internautas por 180 dias

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A Google guardará os registos das buscas dos internautas dos últimos 180 dias, permitindo personalizar as buscas dos utilizadores de acordo com o seu historial.
O mesmo sistema permitirá à Google personalizar os anúncios de acordo com as preferências de cada internauta

Não fica a impressão que começamos a ser divididos em perfis e categorias?

fonte

Entrevista a Bjorn Lomborg

O economista dinamarquês Bjorn Lomborg, autor de livros como "O Ambientalista Céptico" e "Cool It - The Skeptical Environmentalist's Guide to Global Warming", foi entrevistado pela Sociedade das Nações (SIC Notícias).

domingo, 6 de dezembro de 2009

UE permite à CIA aceder às contas bancárias europeias

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A União Europeia (UE) permitiu que a CIA (Central Intelligence Agency) possa aceder a partir dos EUA às contas bancárias dos cidadãos europeus.

Uma base de dados será transferida para os EUA com todos os registos bancários europeus, sob o pretexto da luta contra o terrorismo. No entanto, a UE não terá acesso às contas bancárias do norte-americanos.

Que direito têm os governantes europeus de conceder acesso aos serviços de espionagem norte-americanos informações privadas dos cidadãos europeus, através de uma transferência massiva de dados para os EUA? Que farão eles com esses dados? Quem os controla?

Como pode isto acontecer? Sem debate público nem notícias na imprensa? Sem necessidade de haver ordem judicial?

Em Portugal debatem-se questões do sigilo bancário e a nível europeu é permitida à socapa esta violação da privacidade, tudo claro está, sempre em nome da luta contra o terrorismo.

A verdade é que vivemos cada vez mais sob vigilância apertada, dissimulada e cada vez mais acreditamos na nossa imensa liberdade.

CIA can access EU bank records

EUA ignoram localização de Bin Laden

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De tempos a tempos, aliás demasiado frequentemente, os políticos fazem declarações que mais parecem terem sido “pensadas” por outro orgão da anatomia humana que não o cérebro.

Desta vez o protagonista foi o secretário de defesa de Obama, Robert Gates, ao declarar que os Estados Unidos da América (EUA) desconhecem por completo o paradeiro do líder da Al-Qaeda, o infame Bin Laden.

A sério? Acho que todo o mundo já sabia isso, excepto claro aqueles que julgam que Bin Laden é mais uma imagem de marca, funcionando como o rosto do inimigo, uma ameaça eminente no ar que é necessário manter a pairar.

De acordo com a notícia do EXPRESSO que refere um relatório do Senado norte-americano, a administração Bush em 2001 sabia do paradeiro de Bin Laden e por razões tácticas a maior super potência mundial, optou por deixar fugir o homem mais procurado do mundo para o Paquistão.

Será que os EUA estariam à espera que o fugitivo escrevesse uma nota de agradecimento ao Pentágono com a sua nova morada paquistanesa? Se calhar até escreveu....

Que razões tácticas terão sido alegadas?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Climategate: recortes de imprensa

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«O escândalo do 'Climategate' e a Conferência de Copenhaga» EXPRESSO

«What happened to global warming?» BBC NEWS

«Painel da ONU vai investigar a alegada manipulação de dados do clima» - PÚBLICO

«Met Office to re-examine 160 years of climate data» TIMES ONLINE

«CRU's programming 'way below expected standards'» BBC NEWS (vídeo)

«Mail-strom» THE ECONOMIST

LINK para os emails do CRU

Aqui fica a nota que no blog AMBIO e MITOS CLIMÁTICOS, o alegado caso Climategate está também a ser seguido pelos respectivos autores dos blogs.

O melhor é cada um pesquisar por si, investigar, ir às fontes de informação e retirar as suas próprias conclusões.

Reflectir sobre algumas questões ambientais

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Como regresso ao falascreve, resolvi escrever sobre um tema muito na ordem do dia: ambiente, alterações climáticas e o papel da Ciência.

Um intenso debate tem sido travado na blogosfera e em alguns meios de comunicação estrangeiros devido ao chamado Climategate, que consistiu num ataque aos servidores da Climate Research Unit no Reino Unido, de onde foram retirados e tornados públicos centenas de emails trocados entre investigadores. Enfim o tema é complicado, oportunamente deixarei algumas referências sobre o tema.


Gostaria de notar que embora o denominado Climategate esteja a surgir na imprensa internacional, nomeadamente na britânica e norte-americana com alguma regularidade, em Portugal existe um profundo silencio nos média acompanhado de falta de debate, sintoma de que talvez o tema não seja merecedor da atenção dos portugueses, quiçá mais preocupados com o grupo que calhou a Portugal no Mundial.

Em primeiro lugar penso que o termo “negacionista” tem associado por natureza uma conotação negativa e injusta. Decerto existirão “negacionistas” de verdade, talvez aqueles que neguem tudo em Ciência, mas o termo é demasiado forte para aqueles que estão convictos de que é necessário e que faz parte do processo científico, por em causa, testar teorias e manter os horizontes abertos. Não deixar a comunidade científica repousar sobre verdades absolutas e deixar que o debate se torne ausente, unilateral ou demasiado político. Tem de existir necessariamente uma dualidade, um confronto, apoiado em factos e em raciocínios lógicos de ambas as partes.

Aqueles que sabem a ciência climática está completamente envolta em política internacional ao mais alto nível, com variados interesses de indústrias e sectores e que o mercado de CO2 a nível mundial pode valer biliões de euros, não podem deixar de perguntar: mas afinal quem lucra? Quem fica a ganhar? Aqui a resposta que se pretende não é a simples e politicamente correcta: a Humanidade ou o Ambiente, aqui o ”jogo” é tentar pensar um pouco mais à frente.

Coitados! Além de apelidados de “negacionistas”, são também apelidados de louquinhos adeptos das teorias da conspiração!

Aquele que ousar questionar demasiado ou pensar coisas impensáveis, tentar ler nas entrelinhas e ver para além do que é ditado pelos jornais e tv, ganha instantaneamente esta conotação.

O indivíduo que faça o esforço de usar a cabeça para pensar por sí próprio, tem cada vez menos credibilidade na sociedade actual.
Uma visão um pouco Orwelliana, no sentido do pensamento individual e da sua expressão.

Vejo muitas vezes defendido o aquecimento global de origem antropogénica com unhas e dentes e um intenso olhar de suspeita sobre quem questiona os porquês mais elementares dessa teoria.

Fico com a sensação de que quem questiona, porque quer realmente saber e entender, é rotulado de negacionista, como alguém que além de cometer a heresia de por em causa verdades científicas sagradas, quer poluição no mundo, pouca eficiência energética na sociedade e indústria, rejeita as energias renováveis, e não aceita que o clima está em alteração, enfim uma espécie de Freddy Krueger para os ambientalistas.

A meu ver a confusão criada pelos media e por outros meios ao rotular o CO2 como um poluente atomosférico, é uma atrocidade tremenda! Acredito que se for elaborado um inquérito à população para nomear um poluente atmosférico, o CO2 será referido na maioria das respostas! Gás esse que exalamos, as plantas consomem, os oceanos absorvem e libertam e tantos outros processos biológicos o utilizam.

Que interessa se a Petrogal (Refinaria do Porto), localizada ao lado de um núcleo urbano de grande dimensão, emitiu em 2007 para a atmosfera: 107Kg de cádmio, 500Kg de chumbo, 829Kg de crómio, 1.6 ton de zinco, 9.780 ton de SOx, quando foram emitidas 1.230.000 ton de CO2? Numa perspectiva de saúde pública ambiental, toxicológica e até racional, conclui-se que o CO2 é de longe o menos inofensivo para a população que vive ao redor da refinaria. Fonte.

A questão, excluindo até os acontecimentos do Climategate, é saber se hoje em dia existe algum tipo de censura ou discriminação, voluntária ou até involuntária, sobre cientistas que exploram teorias e alternativas às aceites pela generalidade da comunidade científica.
Eu penso que algum tipo de discriminação existe, acrescida de desconfiança e de rotolagem. Como tanto gostamos de por um rótulo em tudo e em todos!

Questão: será que o esforço para combater tão ferozmente o CO2 é justificado? As certezas científicas serão assim tão grandes, inquestionáveis e inabaláveis? Mas afinal não podemos estar a observar um período de mudança natural? A temperatura média global da Terra nunca é constante no tempo, na prática e em dado momento estaremos sempre num período de aquecimento global ou arrefecimento global, é natural que assim seja, é um equilíbrio dinâmico e não estático.

É certo que a Primavera chega mais cedo e o “tempo” parece que já não é como antes, mas a conclusão causa-efeito que é devido à actividade humana é assim tão directa? Está claro qye podemos controlar o equilíbrio dinâmico complicadíssimo da Terra, pela redução de emissões de CO2?

Não será “ingénuo” e até uma visão antropocêntrica pensar que reduzindo a concentração global de CO2 da atmosfera a 350 p.p.m. estará tudo ok com o clima, mas acima disso é o cataclismo climático? Que podemos regular a temperatura da Terra, na ordem da décima de grau Célsius como se de um termostato se tratasse? A Ciência actual e os modelos informáticos conseguem realmente atingir estes níveis de exactidão e confiança para datas tão longínquas? Os modelos climáticos usados para prever o clima a nível mundial, usam médias de médias de médias de temperaturas diárias, diurnas, nocturnas, mensais, de diferentes climas, regiões, além o tamanho da grid usada nesses modelos é da ordem das dezenas ou centenas de quilómetros.

Admitindo sempre que a actividade humana actual é extremamente danosa para a biosfera, para a diversidade, para a própria saúde humana. Mais uma vez é importante distinguir o poluente CO2, dos verdadeiros poluentes atmosféricos, da água e do solo. Distinguir os problemas ambientais digamos tradicionais, da urgência climática actual.

Com os mesmos recursos de tempo e dinheiro, não poderiam ser resolvidos outros problemas ambientais mais imediatos e óbvios? Mais recursos para investigação científica, investimentos em tecnologias e processos industriais limpos, diminuição da verdadeira poluição atmosférica, melhores sistemas de transporte público, verbas para a conservação da natureza e biodiversidade, assegurar água potável nos países em vias de desenvolvimento, doenças curáveis, promoção de energias renováveis em larga escala a nível doméstico, as smartt grids, produção descentralizada, apoios à processos produtivos biológicos de alimentos, reciclagem e análise do ciclo de vida dos produtos, projectos de despoluição de massas de água e solos, projectos de recuperação e restauração de ecossistemas e tantas tantas outras áreas de cariz ambiental e de desenvolvimento humano para actuar, que se houvesse uma verdadeira vontade de mudar o actual paradigma do estado do ambiente, seria pela resolução destas temáticas que as conferências de Kioto e de Copenhaga deveriam tratar.

Encaro a personificação do CO2 de inimigo público nº1 com alguma relutância. Simplesmente quando penso que a larga maioria das políticas ambientais que vão no sentido de reduzir o consumo de algo ou aumentar a eficiência de algo, fariam exactamente o mesmo sentido, mesmo que não emitissem CO2 para a atmosfera.

Dando um exemplo abstracto: mesmo que os actuais automóveis de combustão interna não emitissem CO2, continuaria a fazer sentido exigir motores mais eficientes ao nível do consumo de combustíveis fósseis, assim como continuaria a fazer sentido ter cidades com transportes públicos de elevada qualidade.

Com este artigo não pretendo assumir-me como um “negacionista” ou um “crente”, mas apenas reflectir um pouco sobre questões e temas pertinentes.
Usei a palavra “crente” propositadamente porque implica um sentido ligeiramente negativo.

Apenas para ficarem em pé de igualdade os termos “negacionistas” e “crentes”....

Falascreve de volta

Caros leitores,

o falascreve está de volta, tem de estar! Após um período de ausência devido a uma tremenda falta de tempo por parte dos dois autores deste blogue, impõe-se voltar aos posts mais o menos pertinentes e ácidos.

A verdade é que desde que o falascreve iniciou a sua pausa, muito, mas mesmo muito tem acontecido por esse mundo fora digno de análise.
Acontecimentos importantes como o Tratado de Lisboa, as escutas em Portugal, os casos de corrupção, o Climategate, a Cimeira de Copenhaga, as nomeações dos novos altos cargos europeus e uns quantos outros acontecimentos que passaram despercebidos na imprensa.

Esperamos conseguir recuperar os leitores que nos acompanharam na primeira centena de posts do falascreve.

Até breve

AAA