segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Cartões de boas festas e as Finanças

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Nesta altura do ano é costume receber e enviar cartões de boas festas e ao que parece a Direcção-geral de Impostos não ficou indiferente à época natalícia, decidindo enviar uns "cartões de boas festas" muito especiais.

Ler notícia aqui

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

EUA: 100 mil milhões de dólares, quem dá mais?

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A conferência que decorre desde a semana passada em Copenhaga, Dinarmarca, tem sido um autêntico fracasso. Estão reunidos mais de 180 representantes de países do mundo inteiro que não querem ou não conseguem chegar a um acordo satisfatório.

Nada disto é novidade, já se sabia de antemão que a conferência seria mais um show mediático do que outra coisa. É uma conferência política, com agendas políticas nacionais, agendas geopolíticas e decerto que para alguns, uma oportunidade de gozar umas férias. Até foi anunciado na semana passada que os conferencistas não teriam que pagar por sexo nas casas de prostituição de Copenhaga!

Mas hoje eis que surge a esperança! ou melhor a falsa esperança.Uma esperança de quem não quer resolver a coisa mas tem de fazer algo pomposo à altura do seu status internacional, e bem à moda dos EUA não há melhor forma de o fazer do que atirar uns bons mil milhões de dólares para os ouvidos das pessoas.

"EUA concordam com 100 mil milhões de dólares para fundo climático",noticía hoje o jornal PÚBLICO. Aqui está a filosofia tradicional de que com dinheiro tudo se compra e tudo se resolve.

Os políticos adoram esta jogada: prometem hoje 100 mil milhões de dólares por ano (cerca de 69 mil milhões de euros!), mas (este mas é importante), só a partir de 2020.. nada mais do que a 11 anos de distância! Onde estarão os políticos em 2020?

Provavelmente descansados da vida a gozar de uma boa reforma...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Europol segue modelo do FBI segundo o DN

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...estamos continuamente no caminho da perda de soberania ou é impressão minha?

Ler notícia completa aqui

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

"Ó, ó, ó sr. deputado! Ó, ó, ó sr. deputado!"

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Ricardo Gonçalves vs. Maria José Nogueira Pinto
(clicar no link para ver o vídeo)

Fica por dizer na notícia do PÚBLICO que fora da sala Ricardo Gonçalves rasgou o fato e aplicou um duro Hadouken (bola de fogo) ao qual Maria Pinto respondeu com um fulminante Lightning Kick!!

Climategate: confronto na blogosfera

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Após a publicação no EXPRESSO de um artigo de opinião de José J. Delgado Domingos (professor catedrático do Instituto Superior Técnico), houve muita agitação na blogosfera.

Miguel B. Araújo no blogue AMBIO, propôs-se a «desmontar» o artigo do EXPRESSO através de este artigo.

A resposta de José J. Delgado Domingos não se fez esperar.

Para os interessados neste tema, aconselho vivamente seguir o debate que se avizinha no respeitado blogue AMBIO. Por vezes a linguagem pode desviar-se para pormenores técnicos demasiado complicados para o cidadão sem formação científica entender, mas para que haja rigor nos argumentos não é possível escapar à terminologia apropriada.

Espero que este debate sirva para entender que em ciência não existem verdades absolutas e que não se pode descredibilizar sem mais nem menos quem tem opiniões diferentes.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Algum nonsense de Copenhaga

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Segundo a imprensa:

- mais de 1200 limosines;
- 5 carros eléctricos ou híbridos;
- 140 jactos privados;
- 41.000 toneladas de CO2eq. durante os 11 dias da Cimeira;

Mas não era suposto os participantes darem um bom exemplo? Sobretudo numa cidade com excelentes transportes públicos e numa Cimeira com tanto significado e simbolismo?

Não, eles dizem que depois compensam as emissões, ou seja, pagam por uns projectos quaisquer de redução de CO2 e está feito.

Enquanto as mentalidades não mudarem e o dinheiro comprar todas as soluções, continaremos a não atingir nada semelhante ao desenvolvimento sustentável.

Esta Cimeira está condenada ao fracasso e ao exibicionismo mediático.

Nada mais.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O nuclear: um grande lobby

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É quase sempre assim: sempre que se fala de ambiente, fala-se de alterações climáticas, depois do CO2, em seguida da energias renováveis, quiçá de eólicas e de barragens, mas quase sempre a conversa acaba por ir dar ao controverso tema do nuclear.

Uns vêem o nuclear como solução para a questão energética, já que virtualmente não emite CO2, outros vêm no nuclear uma catástrofe eminente e uma tecnologia pouco segura, além da questão ainda por resolver dos resíduos nucleares.

A verdade é que queiramos quer não, Portugal importa energia eléctrica e parte dessa energia provém de centrais nucleares, somos portanto consumidores de energia nuclear. Para confirmar esta afirmação, faça favor de ver com atenção a sua factura de energia.

O nuclear nunca será opção viável para Portugal por várias razões. Uma, é que é simplesmente demasiado caro construir uma central deste tipo, ainda que o combustível seja muito barato. É portanto o contrário do que se passa numa central a gás natural ou a carvão: a construção é barata mas o combustível caro e será tendencialmente mais caro no futuro.

Actualmente apenas uma central nuclear está em construção na Europa, localiza-se na Finlândia e o consórcio debate-se com graves problemas a nível de financiamento, é simplesmente demasiado cara, está a demorar muito tempo para construir e para entrar em funcionamento.

Outra razão prende-se com a opinião e a aceitação pública deste tipo de tecnologia. Os portugueses não estão preparados para aceitar uma central nuclear no seu país. É precisamente aqui que entra o título deste post.

A indústria nuclear é uma fortíssima apoiante de todas as políticas e medidas que visem taxar, limitar, regular e comercializar o CO2. Porquê? Porque o sector energético é responsável por 2/3 das emissões de CO2. Que sorte! O nuclear preenche ambos os requisitos: produz energia eléctrica sem produzir CO2.

Não é de estranhar portanto que a industria nuclear seja um forte lobby ambiental. As motivações deste lobby são puramente económicas, é invocado o ambiente, mas apenas como fachada para amolecer os corações e mentes da sociedade.

A propósito, ler a notícia do PÚBLICO de hoje.

Nobel da Paz envia soldados para a guerra?

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Parece contraditório mas foi exactamente o que aconteceu. O homem galardoado com o prémio Nobel da Paz em 2009 ordenou o envio de cerca de 30 mil soldados norte-americanos para a guerra que os EUA travam no Afeganistão.

Será que salvar perús no dia de Acção de Graças "compensa" o envio de soldados para a guerra aos olhos do comité do Nobel da Paz?

Mais um português a subir bem na vida

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Pois é, depois de personalidades como Durão Barroso, Jorge Sampaio e António Guterres, chega agora a vez de Vítor Constâncio subir aos palcos internacionais.

Segundo a imprensa, o actual governador do Banco de Portugal é o candidato mais provável a assumir o cargo da vice-presidência do Banco Central Europeu.

Depois de tantas comissões de inquérito em Portugal, é tempo de umas boas férias no estrangeiro...

"Please help the world"

É o título do filme de abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP15) que teve início hoje em Copenhaga, Dinamarca.



Algumas das partes do filme até faz lembrar os filmes catastróficos de Hollywood.

Google guardará o histórico dos internautas por 180 dias

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A Google guardará os registos das buscas dos internautas dos últimos 180 dias, permitindo personalizar as buscas dos utilizadores de acordo com o seu historial.
O mesmo sistema permitirá à Google personalizar os anúncios de acordo com as preferências de cada internauta

Não fica a impressão que começamos a ser divididos em perfis e categorias?

fonte

Entrevista a Bjorn Lomborg

O economista dinamarquês Bjorn Lomborg, autor de livros como "O Ambientalista Céptico" e "Cool It - The Skeptical Environmentalist's Guide to Global Warming", foi entrevistado pela Sociedade das Nações (SIC Notícias).

domingo, 6 de dezembro de 2009

UE permite à CIA aceder às contas bancárias europeias

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A União Europeia (UE) permitiu que a CIA (Central Intelligence Agency) possa aceder a partir dos EUA às contas bancárias dos cidadãos europeus.

Uma base de dados será transferida para os EUA com todos os registos bancários europeus, sob o pretexto da luta contra o terrorismo. No entanto, a UE não terá acesso às contas bancárias do norte-americanos.

Que direito têm os governantes europeus de conceder acesso aos serviços de espionagem norte-americanos informações privadas dos cidadãos europeus, através de uma transferência massiva de dados para os EUA? Que farão eles com esses dados? Quem os controla?

Como pode isto acontecer? Sem debate público nem notícias na imprensa? Sem necessidade de haver ordem judicial?

Em Portugal debatem-se questões do sigilo bancário e a nível europeu é permitida à socapa esta violação da privacidade, tudo claro está, sempre em nome da luta contra o terrorismo.

A verdade é que vivemos cada vez mais sob vigilância apertada, dissimulada e cada vez mais acreditamos na nossa imensa liberdade.

CIA can access EU bank records

EUA ignoram localização de Bin Laden

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De tempos a tempos, aliás demasiado frequentemente, os políticos fazem declarações que mais parecem terem sido “pensadas” por outro orgão da anatomia humana que não o cérebro.

Desta vez o protagonista foi o secretário de defesa de Obama, Robert Gates, ao declarar que os Estados Unidos da América (EUA) desconhecem por completo o paradeiro do líder da Al-Qaeda, o infame Bin Laden.

A sério? Acho que todo o mundo já sabia isso, excepto claro aqueles que julgam que Bin Laden é mais uma imagem de marca, funcionando como o rosto do inimigo, uma ameaça eminente no ar que é necessário manter a pairar.

De acordo com a notícia do EXPRESSO que refere um relatório do Senado norte-americano, a administração Bush em 2001 sabia do paradeiro de Bin Laden e por razões tácticas a maior super potência mundial, optou por deixar fugir o homem mais procurado do mundo para o Paquistão.

Será que os EUA estariam à espera que o fugitivo escrevesse uma nota de agradecimento ao Pentágono com a sua nova morada paquistanesa? Se calhar até escreveu....

Que razões tácticas terão sido alegadas?

sábado, 5 de dezembro de 2009

Climategate: recortes de imprensa

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«O escândalo do 'Climategate' e a Conferência de Copenhaga» EXPRESSO

«What happened to global warming?» BBC NEWS

«Painel da ONU vai investigar a alegada manipulação de dados do clima» - PÚBLICO

«Met Office to re-examine 160 years of climate data» TIMES ONLINE

«CRU's programming 'way below expected standards'» BBC NEWS (vídeo)

«Mail-strom» THE ECONOMIST

LINK para os emails do CRU

Aqui fica a nota que no blog AMBIO e MITOS CLIMÁTICOS, o alegado caso Climategate está também a ser seguido pelos respectivos autores dos blogs.

O melhor é cada um pesquisar por si, investigar, ir às fontes de informação e retirar as suas próprias conclusões.

Reflectir sobre algumas questões ambientais

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Como regresso ao falascreve, resolvi escrever sobre um tema muito na ordem do dia: ambiente, alterações climáticas e o papel da Ciência.

Um intenso debate tem sido travado na blogosfera e em alguns meios de comunicação estrangeiros devido ao chamado Climategate, que consistiu num ataque aos servidores da Climate Research Unit no Reino Unido, de onde foram retirados e tornados públicos centenas de emails trocados entre investigadores. Enfim o tema é complicado, oportunamente deixarei algumas referências sobre o tema.


Gostaria de notar que embora o denominado Climategate esteja a surgir na imprensa internacional, nomeadamente na britânica e norte-americana com alguma regularidade, em Portugal existe um profundo silencio nos média acompanhado de falta de debate, sintoma de que talvez o tema não seja merecedor da atenção dos portugueses, quiçá mais preocupados com o grupo que calhou a Portugal no Mundial.

Em primeiro lugar penso que o termo “negacionista” tem associado por natureza uma conotação negativa e injusta. Decerto existirão “negacionistas” de verdade, talvez aqueles que neguem tudo em Ciência, mas o termo é demasiado forte para aqueles que estão convictos de que é necessário e que faz parte do processo científico, por em causa, testar teorias e manter os horizontes abertos. Não deixar a comunidade científica repousar sobre verdades absolutas e deixar que o debate se torne ausente, unilateral ou demasiado político. Tem de existir necessariamente uma dualidade, um confronto, apoiado em factos e em raciocínios lógicos de ambas as partes.

Aqueles que sabem a ciência climática está completamente envolta em política internacional ao mais alto nível, com variados interesses de indústrias e sectores e que o mercado de CO2 a nível mundial pode valer biliões de euros, não podem deixar de perguntar: mas afinal quem lucra? Quem fica a ganhar? Aqui a resposta que se pretende não é a simples e politicamente correcta: a Humanidade ou o Ambiente, aqui o ”jogo” é tentar pensar um pouco mais à frente.

Coitados! Além de apelidados de “negacionistas”, são também apelidados de louquinhos adeptos das teorias da conspiração!

Aquele que ousar questionar demasiado ou pensar coisas impensáveis, tentar ler nas entrelinhas e ver para além do que é ditado pelos jornais e tv, ganha instantaneamente esta conotação.

O indivíduo que faça o esforço de usar a cabeça para pensar por sí próprio, tem cada vez menos credibilidade na sociedade actual.
Uma visão um pouco Orwelliana, no sentido do pensamento individual e da sua expressão.

Vejo muitas vezes defendido o aquecimento global de origem antropogénica com unhas e dentes e um intenso olhar de suspeita sobre quem questiona os porquês mais elementares dessa teoria.

Fico com a sensação de que quem questiona, porque quer realmente saber e entender, é rotulado de negacionista, como alguém que além de cometer a heresia de por em causa verdades científicas sagradas, quer poluição no mundo, pouca eficiência energética na sociedade e indústria, rejeita as energias renováveis, e não aceita que o clima está em alteração, enfim uma espécie de Freddy Krueger para os ambientalistas.

A meu ver a confusão criada pelos media e por outros meios ao rotular o CO2 como um poluente atomosférico, é uma atrocidade tremenda! Acredito que se for elaborado um inquérito à população para nomear um poluente atmosférico, o CO2 será referido na maioria das respostas! Gás esse que exalamos, as plantas consomem, os oceanos absorvem e libertam e tantos outros processos biológicos o utilizam.

Que interessa se a Petrogal (Refinaria do Porto), localizada ao lado de um núcleo urbano de grande dimensão, emitiu em 2007 para a atmosfera: 107Kg de cádmio, 500Kg de chumbo, 829Kg de crómio, 1.6 ton de zinco, 9.780 ton de SOx, quando foram emitidas 1.230.000 ton de CO2? Numa perspectiva de saúde pública ambiental, toxicológica e até racional, conclui-se que o CO2 é de longe o menos inofensivo para a população que vive ao redor da refinaria. Fonte.

A questão, excluindo até os acontecimentos do Climategate, é saber se hoje em dia existe algum tipo de censura ou discriminação, voluntária ou até involuntária, sobre cientistas que exploram teorias e alternativas às aceites pela generalidade da comunidade científica.
Eu penso que algum tipo de discriminação existe, acrescida de desconfiança e de rotolagem. Como tanto gostamos de por um rótulo em tudo e em todos!

Questão: será que o esforço para combater tão ferozmente o CO2 é justificado? As certezas científicas serão assim tão grandes, inquestionáveis e inabaláveis? Mas afinal não podemos estar a observar um período de mudança natural? A temperatura média global da Terra nunca é constante no tempo, na prática e em dado momento estaremos sempre num período de aquecimento global ou arrefecimento global, é natural que assim seja, é um equilíbrio dinâmico e não estático.

É certo que a Primavera chega mais cedo e o “tempo” parece que já não é como antes, mas a conclusão causa-efeito que é devido à actividade humana é assim tão directa? Está claro qye podemos controlar o equilíbrio dinâmico complicadíssimo da Terra, pela redução de emissões de CO2?

Não será “ingénuo” e até uma visão antropocêntrica pensar que reduzindo a concentração global de CO2 da atmosfera a 350 p.p.m. estará tudo ok com o clima, mas acima disso é o cataclismo climático? Que podemos regular a temperatura da Terra, na ordem da décima de grau Célsius como se de um termostato se tratasse? A Ciência actual e os modelos informáticos conseguem realmente atingir estes níveis de exactidão e confiança para datas tão longínquas? Os modelos climáticos usados para prever o clima a nível mundial, usam médias de médias de médias de temperaturas diárias, diurnas, nocturnas, mensais, de diferentes climas, regiões, além o tamanho da grid usada nesses modelos é da ordem das dezenas ou centenas de quilómetros.

Admitindo sempre que a actividade humana actual é extremamente danosa para a biosfera, para a diversidade, para a própria saúde humana. Mais uma vez é importante distinguir o poluente CO2, dos verdadeiros poluentes atmosféricos, da água e do solo. Distinguir os problemas ambientais digamos tradicionais, da urgência climática actual.

Com os mesmos recursos de tempo e dinheiro, não poderiam ser resolvidos outros problemas ambientais mais imediatos e óbvios? Mais recursos para investigação científica, investimentos em tecnologias e processos industriais limpos, diminuição da verdadeira poluição atmosférica, melhores sistemas de transporte público, verbas para a conservação da natureza e biodiversidade, assegurar água potável nos países em vias de desenvolvimento, doenças curáveis, promoção de energias renováveis em larga escala a nível doméstico, as smartt grids, produção descentralizada, apoios à processos produtivos biológicos de alimentos, reciclagem e análise do ciclo de vida dos produtos, projectos de despoluição de massas de água e solos, projectos de recuperação e restauração de ecossistemas e tantas tantas outras áreas de cariz ambiental e de desenvolvimento humano para actuar, que se houvesse uma verdadeira vontade de mudar o actual paradigma do estado do ambiente, seria pela resolução destas temáticas que as conferências de Kioto e de Copenhaga deveriam tratar.

Encaro a personificação do CO2 de inimigo público nº1 com alguma relutância. Simplesmente quando penso que a larga maioria das políticas ambientais que vão no sentido de reduzir o consumo de algo ou aumentar a eficiência de algo, fariam exactamente o mesmo sentido, mesmo que não emitissem CO2 para a atmosfera.

Dando um exemplo abstracto: mesmo que os actuais automóveis de combustão interna não emitissem CO2, continuaria a fazer sentido exigir motores mais eficientes ao nível do consumo de combustíveis fósseis, assim como continuaria a fazer sentido ter cidades com transportes públicos de elevada qualidade.

Com este artigo não pretendo assumir-me como um “negacionista” ou um “crente”, mas apenas reflectir um pouco sobre questões e temas pertinentes.
Usei a palavra “crente” propositadamente porque implica um sentido ligeiramente negativo.

Apenas para ficarem em pé de igualdade os termos “negacionistas” e “crentes”....

Falascreve de volta

Caros leitores,

o falascreve está de volta, tem de estar! Após um período de ausência devido a uma tremenda falta de tempo por parte dos dois autores deste blogue, impõe-se voltar aos posts mais o menos pertinentes e ácidos.

A verdade é que desde que o falascreve iniciou a sua pausa, muito, mas mesmo muito tem acontecido por esse mundo fora digno de análise.
Acontecimentos importantes como o Tratado de Lisboa, as escutas em Portugal, os casos de corrupção, o Climategate, a Cimeira de Copenhaga, as nomeações dos novos altos cargos europeus e uns quantos outros acontecimentos que passaram despercebidos na imprensa.

Esperamos conseguir recuperar os leitores que nos acompanharam na primeira centena de posts do falascreve.

Até breve

AAA

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sem comentários: "Casal viola pastor usando uma cenoura"

DR

Lamento iniciar os posts desta semana com uma notícia assim...mas é tão sinistra que teve de ser...

Fonte:
Casal viola pastor usando uma cenoura
"Abusaram de mim porque sabia demais"

domingo, 18 de outubro de 2009

Sugestão cultural: "Pare, Escute, Olhe"



Jorge Pelicano, Portugal, 2009, 80’

Dezembro de 1991. Uma decisão política encerra metade da linha ferroviária do Tua, entre Bragança e Mirandela. 15 anos depois, essa sentença acentuou as assimetrias entre o litoral e o interior de Portugal. Agora, o comboio é ameaçado por uma barragem. Pare, Escute, Olhe é uma viagem através de um Portugal esquecido, vítima de promessas políticas oportunistas.

Documentário exibido no festival Doclisboa 2009

Consultar também:
Doclisboa 2009
Movimento Cívico Pela Defesa da Linha do Tua

ACTUALIZAÇÃO:

A propósito do vídeo: uma notícia de hoje (19-10-2009) no PÚBLICO
Obras vão deixar 232 quilómetros de via-férrea sem qualquer comboio

Títulos imprecisos


DR

«Cardinali ameaça ir viver para Espanha». É o título de uma notícia que, para além de fazer tremer qualquer português pela possibilidade que se põe, refere o descontentamento de Victor Hugo Cardinali perante a lei da proibição de animais no circo.

Indignado com a medida e no alto da sua inteligência, que quase consegue chegar ao nível da de um animal de circo, afirmou em tom irónico que «aqui (Portugal) ficam aqueles que são muito evoluídos, que defendem que os animais no circo não podem estar, mas que os homens podem casar uns com os outros».

Ora, perante declarações tão iluminadas, e acrescentando apenas um «já vais tarde», aquilo que se põe é alterar o título da notícia para algo mais longo mas também mais preciso como: «Cardinali ameaça sair de país que equaciona votar casamento homossexual para país onde os homens já podem casar uns com os outros».

Fonte: TVI 24

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Jardins do Palácio de Cristal do Porto em reportagem no Biosfera



Não se pode simplesmente restaurar o Pavilhão Rosa Mota sem construir outros edifícios, salas anexas, obras afins e sem destruição do lago??

Princípios económicos básicos (aula número 1)


Público


À medida em que o ritmo da retoma aumenta aumenta na mesma medida a pobreza.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Pela boca morre o peixe, diz o ditado


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A verdade é que o peixe antes de morder também escolhe o isco. E a «raia miúda» escolhe o isco mais suculento, com melhor vista, o que à partida é banquete garantido. Animal estúpido, de memória curta, morde o isco, morde também o anzol e assim morre.

João de Deus Pinheiro que explique aos bracarenses que votaram nele a sua meia hora como deputado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Tem medo da crise? Nós não! Festa no Centro de Emprego!

Crise!? Desemprego!? Filas? Centro de Emprego!? Tristeza?? Desespero?? Então este vídeo é para si...

Só podia acontecer numa cidade como Barcelona, daquelas onde há espaço para (quase) tudo. Já sabíamos que os espanhóis são mais alegres que os lusos, mas.... uma festa no Centro de Emprego?


Tudo em nome da paz


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Espera-se que ainda nesta quarta-feira o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, anuncie o envio de mais 500 militares para o Afeganistão.

De acordo com o Público, o reforço juntar-se-á aos já 9000 destacados britânicos no terreno.

Tivessem sido 50 000 e não 500 e talvez Gordon Brown fosse agora Nobel da Paz. Pode ser que no próximo ano...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Vacina da gripe A (H1N1): afinal só é preciso uma dose e não duas para estar imune

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«Todos os dados (científicos) que vimos mostram que uma dose é suficiente» - Marie-Paule Kieny, responsável pela investigação de vacinas da OMS (Organização Mundial de Saúde).

Após esta declaração da OMS, a União Europeia (UE) vai ponderar se vai recomendar só uma dose (uma injecção) para a vacinação da gripe A. Actualmente são recomendadas duas doses (duas injecções).

A comissária europeia da saúde Androulla Vassiliouen, afirmou que a Agência Europeia do Medicamento vai também estudar esta hipótese de redução da dose e que se pronunciará na próxima semana.

A redução para só uma dose, implica que os stocks de cada estado-membro duplicam automaticamente. O planeamento da aquisição foi elaborado com base no pressuposto que seria necessário administrar duas doses por pessoa a vacinar.

O que não deixa de ser estranho é a afirmação de Marie-Paule Kieny, quando afirma: «todos os dados (científicos) que vimos mostram que uma dose é suficiente».

Então em que tipo de dados se baseou todo o mundo para definir que eram necessárias duas doses?

Espero que não tenha sido com dados económicos...das farmacêuticas....

Será que a segunda dose potencia, eventuais efeitos secundários, só conhecidos agora com o início da vacinação em massa?


Fonte: El Mundo

Uma muito boa notícia – circo com animais alvo de condicionamentos legais

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A partir de hoje renasce uma esperança na defesa dos direitos dos animais selvagens e domésticos nos circos.

A portaria nº1226/2009 de 12 de Outubro limita a posse de vários tipos de animais, desde primatas, felinos, canídeos, répteis, focas, rinocerontes, avestruzes, elefantes, etc.. Na prática espero que haja fiscalização e cumprimento desta legislação e que a curto/médio prazo signifique o fim do degradante espectáculo que constitui o circo com animais.

Consultar a lista completa de animais aqui.

Vale e pena relembrar um texto de José Saramago.

Susi

By José Saramago


Pudesse eu, e fecharia todos os zoológicos do mundo. Pudesse eu, e proibiria a utilização de animais nos espectáculos de circo. Não devo ser o único a pensar assim, mas arrisco o protesto, a indignação, a ira da maioria a quem encanta ver animais atrás de grades ou em espaços onde mal podem mover-se como lhes pede a sua natureza. Isto no que toca aos zoológicos.

Mais deprimentes do que esses parques, só os espectáculos de circo que conseguem a proeza de tornar ridículos os patéticos cães vestidos de saias, as focas a bater palmas com as barbatanas, os cavalos empenachados, os macacos de bicicleta, os leões saltando arcos, as mulas treinadas para perseguir figurantes vestidos de preto, os elefantes mal equilibrados em esferas de metal móveis.

Que é divertido, as crianças adoram, dizem os pais, os quais, para completa educação dos seus rebentos, deveriam levá-los também às sessões de treino (ou de tortura?) suportadas até à agonia pelos pobres animais, vítimas inermes da crueldade humana. Os pais também dizem que as visitas ao zoológico são altamente instrutivas. Talvez o tivessem sido no passado, e ainda assim duvido, mas hoje, graças aos inúmeros documentários sobre a vida animal que as televisões passam a toda a hora, se é educação que se pretende, ela aí está à espera.


Perguntar-se-á a que propósito vem isto, e eu respondo já. No zoológico de Barcelona há uma elefanta solitária que está morrendo de pena e das enfermidades, principalmente infecções intestinais, que mais cedo ou mais tarde atacam os animais privados de liberdade. A pena que sofre, não é difícil imaginar, é consequência da recente morte de uma outra elefanta que com a Susi (este é o nome que puseram à triste abandonada) partilhava num mais do que reduzido espaço.

O chão que ela pisa é de cimento, o pior para as sensíveis patas deste animais que talvez ainda tenham na memória a macieza do solo das savanas africanas. Eu sei que o mundo tem problemas mais graves que estar agora a preocupar-se com o bem-estar de uma elefanta, mas a boa reputação de que goza Barcelona comporta obrigações, e esta, ainda que possa parecer um exagero meu, é uma delas. Cuidar de Susi, dar-lhe um fim de vida mais digno que ver-se acantonada num espaço reduzidíssimo e ter de pisar esse chão do inferno que para ela é o cimento. A quem devo apelar? À direcção do zoológico? À Câmara? À Generalitat?

Eu não fui, foste tu?


DR

Estão neste momento, no programa «Prós e Contras», na RTP1, os principais responsáveis pela informação em Portugal a discutir a propósito do caso das escutas e a dizer que basicamente não sabem como é que as notícias que eles publicaram saíram cá para fora.

Fica a frase de José Alberto Carvalho: «Inventamos (os média) o caso das escutas. As escutas nunca existiram. Toda a gente concorda com isso».

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

«Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço»


Lusa

Narciso Miranda ganha em Matosinhos...

... dizem os espanhóis do «El País».


DR

Decerto que Narciso Miranda neste momento terá vontade de estar longe de Matosinhos. Fica aqui então a sugestão e até mesmo o receituário para a cura da depressão pós-eleitoral. O caminho até à Galiza não é assim tão distante, no entanto, na impossibilidade de subir até ao país vizinho, Narciso pode sempre comprar o jornal espanhol e ler o penúltimo parágrafo.

«...en Setúbal, la comunista Maria das Dores Meira tenía garantizada su permanencia como alcaldesa, y en Matosinhos el socialista Narciso Miranda se alzó con el triunfo».

Autárquicas Porto: cenas dos próximos capítulos


O que é que vai acontecer a Elisa Ferreira?



DR

Hipótese 1: Aproveita reabilitação do Bolhão e monta lá uma banca

Hipótese 2: Forma banda com Pedro Abrunhosa e Pedro Burmester


Hipótese 3: Neste momento já apanhou avião para Bruxelas para comer noutra gamela

Autárquicas Lisboa: cenas dos próximos capítulos

O que é que vai acontecer a Santana Lopes?


DR

Hipótese 1: Fica como vereador

Hipótese 2: Escolhe um clube de futebol de classe média-alta para se candidatar a presidente

Hipótese 3: Espera que próximo primeiro-ministro laranja abandone cargo para ir para Bruxelas

Resultados das eleições autárquicas 2009 no Porto

Vitória de Rui Rio com maioria absoluta.

Taxa de abstenção no Porto: 43,25%. Só no concelho do Porto não votaram perto de 100.000 dos cerca de 231.000 eleitores!

Câmara Municipal do Porto.

Assembleia Municipal do Porto.

Juntas de Freguesia.
Gráficos: RTP

sábado, 10 de outubro de 2009

Leitura importante: A monja catalã que se opõe à vacinação da gripe A

DR

Teresa Forcades é freira beneditina catalã, doutorada em saúde pública que recentemente exprimiu a sua opinião relativa à questão da gripe A.

Publicou também um vídeo no Youtube. Recentemente o JN escreveu sobre este caso, ler notícia aqui.

O seguinte texto foi retirado na íntegra deste site. Por uma questão de economia de espaço omiti as referências bibliográficas neste post, que podem ser consultados no site.

Este documento es una traducción del original catalán que puede encontrarse en el bloc de Teresa Forcades en www.catalunyareligio.cat

1. DATOS CIENTÍFICOS

- Los dos primeros casos conocidos de la nueva gripe (virus A/H1N1 cepa S-OIV) se diagnosticaron en California (EEUU) el día 17 de abril de 2009 [1]

- La nueva gripe no es nueva porque sea del tipo A, ni tampoco porque sea del subtipo H1N1: la epidemia de gripe de 1918 fue del tipo A/H1N1 y desde 1977 los virus A/H1N1 forman parte de la temporada de gripe de cada año [2]; lo único que es nuevo es la cepa S-OIV [3] [4]

- Un 33% de las personas mayores de 60 años parecen tener inmunidad para el virus de la nueva gripe [5]


- Desde su inicio hasta el 15 de septiembre del 2009, han muerto de esta gripe 137 personas en Europa y 3.559 en todo el mundo [6]; hay que tener en cuenta que cada año mueren en Europa entre 40.000 y 220.000 personas a causa de la gripe [7]

- Tal y como han manifestado públicamente reconocidos profesionales de la salud – entre ellos el Dr. Bernard Debré (miembro del comité nacional de ética de Francia) y el Dr. Juan José Rodríguez Sendín (presidente de la asociación de colegios de médicos del Estado Español) – , los datos obtenidos de la temporada de gripe que ya han pasado los países del hemisferio sur, demuestran que la tasa de mortalidad y de complicaciones de la nueva gripe es inferior a la de la gripe de cada año [8]

2. IRREGULARIDADES QUE HAY QUE EXPLICAR

- A finales de enero del 2009, la filial austríaca de la farmacéutica norteamericana Baxter distribuyó a 16 laboratorios de Austria, Alemania, la República Checa y Eslovenia, 72 Kg. de material para preparar miles de vacunas contra el virus de la gripe estacional; las vacunas tenían que ser administradas a la población de estos países durante los meses de febrero-marzo; antes de que ninguna de estas vacunas fuese administrada, un técnico de laboratorio de la empresa BioTest de la República Checa decidió por su cuenta probar las vacunas en hurones, que son los animales que desde 1918 se utilizan para estudiar las vacunas de la gripe; todos los hurones vacunados murieron; se investigó entonces en qué consistía exactamente el material enviado por la casa Baxter y se descubrió que contenía virus vivos de la gripe aviar (virus A/H5N1) combinados con virus vivos de la gripe de cada año (virus A/H3N2); si esta contaminación no se hubiese descubierto a tiempo, la pandemia que sin base real están anunciando las autoridades sanitarias globales (OMS) y nacionales, ahora seria una espantosa realidad; esta combinación de virus vivos puede ser especialmente letal porque combina un virus que tiene un 60% de mortalidad pero es poco contagioso (el virus de la gripe aviar) con otro que tiene una mortalidad muy baja pero con una gran capacidad de contagio (un virus de los de la gripe de cada año) [9]

- El 29 de abril del 2009, cuando hacía sólo 12 días que se habían detectado los dos primeros casos de la nueva gripe, la Dra. Margaret Chan, directora general de la OMS, declaró que el nivel de alerta por peligro de pandemia se encontraba en fase 5 y ordenó que todos los gobiernos de los estados miembros de la OMS activasen planes de emergencia y de alerta sanitaria máxima.

Un mes más tarde, el 11 de junio del 2009, la Dra. Chan declaró que en el mundo ya teníamos una pandemia (fase 6) causada por el virus A/H1N1 S-OIV [10];

¿Cómo pudo declarar algo así cuando, de acuerdo con los datos científicos expuestos más arriba, la nueva gripe es en realidad más benigna que la gripe de cada año y, además, no es un virus nuevo y ya existe parte de la población que tiene inmunidad?

Lo pudo declarar porque en el mes de mayo la OMS había cambiado la definición de pandemia; antes de mayo del 2009 para poder declarar una pandemia era necesario que muriese a causa de un agente infeccioso una proporción significativa de la población; este requerimiento – que es el único que da sentido a la noción clínica de pandemia y a las medidas políticas que se le asocian – fue eliminado de la definición el mes de mayo del 2009 [11], después que el 26 de abril los EEUU se hubiesen declarado en “estado de emergencia sanitaria nacional”, cuando en todo el país sólo había habido 20 personas infectadas de la nueva gripe y ninguna de ellas había muerto [12]


3. CONSECUENCIAS POLÍTICAS DE LA DECLARACIÓN DE "PANDEMIA"


- En el contexto de una pandemia es posible declarar la vacuna obligatoria para determinados grupos de personas o incluso para el conjunto de los ciudadanos [13]


- ¿Qué le puede ocurrir a una persona que decida no vacunarse?

Mientras no se haya decretado que la vacuna es obligatoria, no le puede ocurrir nada; ahora bien, si llegase a decretarse la obligatoriedad, el estado tiene la obligación de hacer cumplir la ley imponiendo multa o prisión (en el estado de Massachussetts la multa propuesta para este caso podría llegar a los 1.000 dólares por día que pasa sin que te vacunes [14])


- Frente a esto, hay quien puede pensar: si me obligan, pues me vacuno y ya está, total, la vacuna es más o menos como la de cada año, tampoco hay para tanto…

- Es necesario que se sepa que hay tres novedades que hacen que la vacuna de la nueva gripe sea diferente a la de cada año:

La primera novedad es que la mayoría de los laboratorios están diseñando la vacuna de manera que con una sola inyección no sea suficiente y sean necesarias dos; la OMS recomienda también que no se deje de administrar la vacuna de la gripe estacional; quién siga estas recomendaciones de la OMS se expone a ser inyectado tres veces; esto es una novedad que teóricamente multiplica por tres los posibles efectos secundarios, pero en realidad nadie sabe qué efectos puede causar, pues nunca antes se había hecho algo así.

La segunda novedad es que algunos de los
laboratorios responsables han decidido añadir a la vacuna coadyuvantes más potentes que los utilizados hasta ahora en la vacuna anual; los coadyuvantes son sustancias que se añaden a la vacuna para estimular el sistema inmunitario; la vacuna de la nueva gripe que está fabricando el laboratorio Glaxo-Smith-Kline, por ejemplo, contiene un coadyuvante llamado AS03 (una combinación de escualeno y polisorbato que multiplica por diez la respuesta inmunitaria; el problema con esto es que nadie puede asegurar que este estímulo artificial del sistema inmunitario no provoque enfermedades auto inmunitarias graves al cabo de un tiempo (como la parálisis ascendente de Guillain-Barré) [15];

La tercera novedad, que distingue la vacuna de la nueva gripe de la vacuna de cada año, es que las compañías farmacéuticas que la fabrican están exigiendo a los estados que firmen acuerdos que les proporcionen impunidad en caso de que las vacunas tengan más efectos secundarios de los previstos (ej: está previsto que la parálisis de Guillain-Barré afecte a unas 10 personas de cada millón que se vacunen); los EEUU ya han firmado un acuerdo que libera tanto a los políticos como a las farmacéuticas de toda responsabilidad por los posibles efectos secundarios de la vacuna [16].


UNA REFLEXIÓN


Si el envío de material contaminado que fabricó la casa Baxter en enero no hubiese sido casualmente descubierto, se habría producido efectivamente la gravísima pandemia con el potencial de causar la muerte de millones de personas que algunos están anunciando.

Es inexplicable la falta de resonancia política i mediática de lo que ocurrió en febrero en el laboratorio checo. Aún es más inexplicable el grado de irresponsabilidad demostrado por la OMS, por los gobiernos y por las agencias de control y prevención de enfermedades en declarar una pandemia y promover un nivel de alerta sanitaria máxima sin base real.

Es irresponsable e inexplicable hasta extremos inconcebibles la billonaria inversión de euros obtenidos del erario público destinados a fabricar millones y millones de dosis de vacuna contra una pandemia inexistente, mientras no hay suficiente dinero para ayudar a millones de personas (más de 5 millones sólo en los EEUU) que a causa de la crisis han perdido su trabajo y su casa.

Mientras no se aclaren estos hechos, el riesgo de que puedan distribuirse vacunas contaminadas este invierno y el riesgo de que puedan llegar a adoptarse medidas legales coercitivas para forzar la vacunación, son riesgos reales que en ningún caso hay que infravalorar.

En caso de que la gripe siga tan benigna como hasta ahora, no tiene ningún sentido exponerse al riesgo de recibir una vacuna contaminada o de sufrir una parálisis de Guillain-Barré.
En caso de que la gripe se agrave de forma inesperada, como ya hace meses que anuncian sin tener ninguna base científica un número sorprendente de altos cargos – entre ellos la directora general de la OMS –, y de repente empiecen a morir a causa de la gripe muchas más personas de lo que es habitual, aún tendrá menos sentido dejarse presionar para vacunarse, porque una sorpresa así sólo podrá significar dos cosas:

1. que el virus de la gripe A que ahora circula ha sufrido una mutación;

2.- que está circulando otro (o otros) virus. En ambos casos la vacuna que se está preparando ahora no serviría para nada y, teniendo en cuenta lo que ocurrió en enero con la casa Baxter, pudiera ser que incluso fuera la vía de transmisión de la enfermedad.


UNA PROPUESTA


Mi propuesta es clara:

- Además de mantener la calma, tomar precauciones sensatas para evitar el contagio y no dejarse vacunar, cosa que ya proponen muchas personas con sentido común en nuestro país

- Hago un llamamiento a activar con carácter urgente los mecanismos legales y de participación ciudadana necesarios para asegurar de forma rotunda que no se podrá forzar a nadie en nuestro país a ser vacunado en contra de su voluntad, y que los que decidan libremente vacunarse no serán privados del derecho a exigir responsabilidades ni del derecho a ser compensados económicamente (ellos o sus familiares) en caso que la vacuna les cause una enfermedad grave o la muerte.



ACTUALIZAÇÃO:

Já é possível encontrar a tradução para português aqui.

Espionagem e vigilância: breves notas

DR

3 notícias:

«Empresa diz que encontrou dados do Estado em rede ciber-espionagem chinesa», PÚBLICO

«Reino Unido entra na era da vigilância 2.0»
, PÚBLICO

«Erros informáticos fazem desaparecer despachos de juízes de tribunais» PUBLICO

Façam os vossos próprios juízos... Eu continuo a achar que estamos perdidos....

Os custos da Gripe A (H1N1)

DR

Um estudo da Deloitte e da Intelligent Life Solutions estima que os custos para o Estado português com a gripe A podem situar-se entre 330 a 500 milhões de euros, dependo da evolução da suposta pandemia perigosa.

Os valores

45 milhões de euros foi quanto o Estado português já gastou com a compra à Glaxo Smith Kline (GSK) de 6 milhões de doses de vacinas da gripe A.
Anteriormente tinham sido já desembolsados 22,5 milhões de euros com a aquisição à Roche do anti-viral Oseltamivir, quando se abateu o medo devido à gripe das aves.

Total de gastos directos: 67,5 milhões de euros.

O estudo referido contempla os custos directos e indirectos, ou seja os 67,5 milhões mais as perdas resultantes da eventuais perdas em IRS, as contribuições para a Segurança Social e subsídio de doença.

Total de custos (directos+indirectos): 330 a 500 milhões de euros.

A nível mundial a GSK já vendeu perto de 440 milhões de doses, originando lucros astronómicos para a empresa.
A Roche estima que este ano as vendas atingam os 1,3 mil milhões de euros a nível mundial.

Em Portugal a vacinação da gripe A inicia-se a 26 de Outubro.

Veja a seguinte notícia publicada no jornal Expresso , este post e este

«Médicos recusam vacina por dúvidas sobre a sua segurança»

Ver ou rever o o último debate para a Câmara Municipal do Porto (CMP)

Para os indecisos, para os que não viram ou que querem rever, aqui está o último debate televisivo entre os candidatos à CMP.

O primeiro debate televisivo que decorreu em Serralves pode ser visto aqui.

Não se esqueçam de votar! Não dói e é grátis!


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

«...fuâgo, que malcriaduôna ela!»

DR

Ouvi este comentário hoje de manhã dentro de um transporte público do Porto. Referia-se obviamente à candidata Elisa Ferreira e às suas interrupções constantes dos outros candidatos.

Assisti involuntáriamente a parte de uma conversa entre duas senhoras que comentavam o debate televisivo que decorreu ontem à noite entre os candidatos à Câmara Municipal do Porto transmitido pela RTP1.

O modo com que os candidatos se expressam também conta para a credibilidade junto dos eleitores. Veja-se o exemplo do candidato João Pinto do PCTP/MRPP: tem tanta dificuldade em expressar uma ideia concreta no tempo que lhe é concedido que acaba por perder credibilidade.

Com Elisa Ferreira o caso é diferente mas análogo. Também não transmite ideias com confiança e clareza suficiente, além de interromper sistemáticamente os demais participantes.

Rui Rio e Rui Sá, são os candidatos que têm as melhores capacidades de discurso São capazes de verbalizar as ideias. E isso conta junto do eleitorado.



quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Mais matemática e gripe A (H1N1)


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Ainda no tema da gripe A (H1N1), não pode ser deixada passar ao lado a constante má informação, nomeadamente as incongruências denotadas respectivamente aos números apresentados por parte dos média.

Nesta quinta-feira, o jornal da uma da RTP1 afirma que «na última semana 1770 pessoas foram infectadas com o vírus da gripe A (H1N1)». Em contraponto a jornal Público, do mesmo dia, refere que «na última semana, surgiram 1772 novos casos de gripe A e sazonal».

Das duas uma, ou um dos dois órgãos de comunicação apresenta dados incorrectos ou então, num exercício matemático muito em cima do joelho, conclui-se que apenas dois casos são de gripe sazonal...

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

«Não passa de uma gripe, uma doença banal, pouco letal»

DR

Quem afirma é o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, à agência Lusa.

O bastonário afirma também que «existe excesso de alarme» na resposta à gripe H1N1 e que «não é preciso andarmos todos assustados».

Fizeram-se centenas de milhões de vacinas para esta gripe, os lucros das empresas farmacêuticas são enormíssimos, assim como os lucros das empresas associadas a produtos de desinfecção e de protecção.

E depois são os próprios médicos a dizerem que não passa de uma gripe normal.

Como é possível deixar de pensar em aproveitamento e empolação da gravidade da situação com prováveis objectivos escondidos?

domingo, 4 de outubro de 2009

Recomenda-se: The Great Global Warming Swindle [2007]. Pede-se feedback aos leitores

DR

Ora aqui está um documentário elaborado pela Channel 4. Polémico sem dúvida mas com uma temática muito interessante.

Aborda e põe em causa o facto das emissões antropogénicas do gás de efeito de estufa, dióxido de carbono (CO2), serem ou não responsáveis pelas denominadas alterações climáticas e pelo fenómeno de aquecimento global.

Sobre este tema há mesmo muito para falar, debater e questionar: desde a base científica que prova ou não estas ocorrências; à identificação dos interesses económicos e políticos que estão subjacentes; ou se existe ou não uma censura e um descrédito de quem questiona os factos, dos cientistas em particular; etc..

Fica a sugestão para aqueles que independentemente de terem opinião formada ou não sobre este assunto, gostam de questionar os factos. Relembro que questionar e pôr em causa factos, é a base do método científico, não sendo nenhuma heresia questionar factos que nos são dados e apresentados como indiscutíveis.

The Great Global Warming Swindle (IMDB) dividido em partes e legendado em português. Boa sessão!
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Intrusão informática: insinuou-se tanto, que acabou por acontecer

DR

«Conseguimos entrar na rede informática do Governo»

EXPRESSO de 03-10-2009

«Ataques à rede informática do Governo disparam»

PÚBLICO de 04-10-2009

Ninguém entendeu verdadeiramente o comunicado do Presidente da República e então para esclarecer as dúvidas toca a tentar entrar na rede informática.

Declaração de Elisa Ferreira no Coliseu do Porto

DR

"No próximo Inverno faremos uma grande festa, com tripas de graça"

Elisa Ferreira.
03-10-2009

Desculpe???

Portugal mais corrupto segundo ranking mundial

DR

Segundo a organização Transparência Internacional, Portugal é o 32º país menos corrupto num universo de 180 países analisados. No estudo anterior ocupávamos a 28ª posição.

Os três países menos corruptos de acordo com o estudo são: a Dinamarca, a Suécia e a Nova Zelândia. No fim da tabela está a Somália, que é considerado o país mais corrupto do estudo.

Em Portugal a regra geral é: ninguém “grande” vai preso ou é acusado de corrupção, julgado e condenado. É o país das cunhas, dos favores por debaixo da mesa e da impunidade.

sábado, 3 de outubro de 2009

Italianos exigem liberdade de informação: mais de 100.000 na rua

DR

As razões da manifestação.

Informação, não ao acorrentamento.


Direito de saber, direito de informar


Projectos de lei que acorrentam. Fortes acções em tribunal. Afrontas públicas diárias por parte dos poderosos começando pelo Primeiro-ministro [Berlusconi], contra jornais e jornalistas considerados incómodos. Uma ameaça total para quem trabalha com informação. Um ataque ao direito dos italianos e italianas de conheçer os acontecimentos importantes.

O alarme é imenso por todo o país. Não é a primeira vez que foi necessária uma mobilização contra o governo, incluso contra governos distintos do actual. Hoje em dia estamos em perigo, com ataques sem precedentes.

Os jornalistas não se deixarão amordaçar. Apelamos ao mundo do jornalismo e à sociedade civil para evitar este perigo. A informação é o pilar da democracia e o dever de informar não serve quem está no poder.

A Associação Nacional de Imprensa Italiana considera que cada ferida causada nos meios de comunicação afecta as liberdades de todos. Por esta razão a Associação Nacional de Imprensa Italiana apela a todas as forças sociais, sindicais, associativas e a todos os cidadãos sem distinção partidária que participem nesta iniciativa em Roma.

Defenderemos os princípios e valores do artigo 21 da Constituição e protegeremos o direito imprescindível de cada cidadão a uma informação livre, completa e plural. Uma informação sem qualquer tipo de mordaça.

Associação Nacional de Imprensa Italiana.


Tradução de AAA.



Estas foram as razões apontadas pela Associação Nacional de Imprensa Italiana para convocar a manifestação que teve lugar hoje em Roma. Mais de 100.000 pessoas responderam ao apelo. Um multidão de gente encheu a Piazza del Popolo, entre os quais o escritor italiano Roberto Saviano, que desde a publicação do livro Gomorra tem a cabeça a prémio pela máfia napolitana.

Berlusconi é o grande visado desta manifestação. Vejamos algumas das razões: accionou uma acção legal contra o jornal diário Republica por ter publicado artigos que denunciaram o envolvimento do Primeiro-ministro italiano com prostitutas e usos de cocaína; accionou acções legais contra o diário L'Unità pela publicação de artigos que o relacionam com prostitutas; Berlusconi é proprietário do grupo editorial Mediaset que controla os canais televisivos Rete4, Canale 5 e Italia 1. O canal público Rai acaba também por estar teoricamente sob influência do governo, porque este pode eleger os directores da Rai. Dito isto é óbvio que os riscos para a informação livre são enormes.

Ora este assunto não é alheio aos portugueses. Actualmente vivemos episódios com contornos duvidosos. Claro que em Portugal nada disto interessa a ninguém, quer dizer durante uns dias até se fala disso nas notícias e até chega a ser conversa de café. Mas a verdade é que ninguém leva a sério estes assuntos, muito menos ninguém sai para a rua massivamente como os italianos o fizeram.

Cá, cada qual sabe de si e não quer é ter muitas chatiçes.