Em 1980 foi decidido que a 11 de Setembro de cada ano seria celebrado na região autónoma da Catalunha, o Dia Nacional da Catalunha, a denominada Diada. É uma data alusiva, que comemora não uma vitória, mas sim uma derrota, a caída de Barcelona.
Um resumo da história (muito) complicada
A 11 de Setembro de 1714, durante a Guerra da Sucessão Espanhola (1711-1714/15), Barcelona cai nas mãos das tropas do exército invasor espanhol do rei Filipe V de Borbón, após vários meses de cerco (25 de Julho de 1713 a 11 de Setembro de 1714).
A Catalunha até então era uma nação soberana, a caída de Barcelona significou na prática a perda de independência e uma perda de indentidade nacional.
Só em 1932 com um Estatuto de Automonia é que a comunidade catalã recuperou parte das automonias que dispunha anteriormente.
No entanto, tudo mudou com o duro regime do ditador General Franco que reprimiu fortemente a identidade catalã. Durante a ditadura morreram milhares de catalães, incluindo o Presidente do Governo da Catalunha da altura, Lluís Companys, fuzilado no emblemático Castelo de Montjuic. A língua catalã foi proibida, assim como todas as formas de expressão cultural.
Em 1979 foi aprovado um novo Estatudo de Automonia da Catalunha, lançando as bases para a formação de um Governo próprio.
Actualmente a Catalunha dispõe de símbolos próprios, os símbolos da nação: uma bandeira, um dia nacional (11 de Setembro) e um hino nacional.
Na Diada, os grupos que ainda lutam por uma independência total de Espanha aproveitam esta data para reindivicar as suas convicções.
Os catalães são um povo muito orgulhoso da sua identidade, que tantos atentados teve de suportar. Portugal quando pedeu a independência para Espanha entre 1580 e 1640, não teve a língua e a cultura portuguesa amordaçada nem o castelhano imposto. Portanto não é de estranhar que os catalães actualmente façam um grande esforço para preservar a sua língua e cultura, que fazem parte da sua identidade e história como catalães.
Visca Catalunya! (viva a Catalunha)
Um resumo da história (muito) complicada
A 11 de Setembro de 1714, durante a Guerra da Sucessão Espanhola (1711-1714/15), Barcelona cai nas mãos das tropas do exército invasor espanhol do rei Filipe V de Borbón, após vários meses de cerco (25 de Julho de 1713 a 11 de Setembro de 1714).
A Catalunha até então era uma nação soberana, a caída de Barcelona significou na prática a perda de independência e uma perda de indentidade nacional.
Só em 1932 com um Estatuto de Automonia é que a comunidade catalã recuperou parte das automonias que dispunha anteriormente.
No entanto, tudo mudou com o duro regime do ditador General Franco que reprimiu fortemente a identidade catalã. Durante a ditadura morreram milhares de catalães, incluindo o Presidente do Governo da Catalunha da altura, Lluís Companys, fuzilado no emblemático Castelo de Montjuic. A língua catalã foi proibida, assim como todas as formas de expressão cultural.
Em 1979 foi aprovado um novo Estatudo de Automonia da Catalunha, lançando as bases para a formação de um Governo próprio.
Actualmente a Catalunha dispõe de símbolos próprios, os símbolos da nação: uma bandeira, um dia nacional (11 de Setembro) e um hino nacional.
Na Diada, os grupos que ainda lutam por uma independência total de Espanha aproveitam esta data para reindivicar as suas convicções.
Os catalães são um povo muito orgulhoso da sua identidade, que tantos atentados teve de suportar. Portugal quando pedeu a independência para Espanha entre 1580 e 1640, não teve a língua e a cultura portuguesa amordaçada nem o castelhano imposto. Portanto não é de estranhar que os catalães actualmente façam um grande esforço para preservar a sua língua e cultura, que fazem parte da sua identidade e história como catalães.
Visca Catalunya! (viva a Catalunha)
1 comentário:
VISCA!!!
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